Triceratops

Rolou na net há algum tempinho a notícia bombástica que o Triceratops nunca existiu. Na verdade, ele era a fase jovem de uma outra espécie, o Torossauro (não vou fazer nenhum trocadilho que isso já é piada pronta). Poxa, temos que rever todas as aparições na cultura pop de um dos dinossauros mais famosos do mundo! E o Billy, o Power Ranger azul (1ª temporada!)? E aquela dinossaurinha pentelha de Em Busca do Vale Encantado? Os exemplos são intermináveis!

E não é a primeira vez que um equívoco paleontológico dessa gravidade acontece. O exemplo mais famoso é o do Brontossauro. Sim, amigos. Este dino imortalizado pelos Flinstones (um dos pratos favoritos do Fred: Costela de brontossauro do Bronto-Burger) se chama, na verdade, Apatossauro. O que aconteceu foi o seguinte: em tempos e lugares diferentes, o mesmo dinossauro foi descoberto por pessoas diferentes e registrado com nomes diferentes. Quando se descobriu que os dois dinos eram, na verdade, o mesmo, prevaleceu o Apatossauro, que fora registrado antes.

Casos como estes nos fazem ponderar sobre a precisão das classificações. Quantos equívocos similares ainda aparecerão? Qual será sua magnitude dentro da cultura popular? Quão verossímeis são os dinossauros atualmente representados nos filmes, gibis, desenhos e documentários? No começo do século XX imaginava-se que os dinossauros quadrúpedes se assemelhavam a iguanas gigantes e os bípedes eram que nem o Godzilla, por exemplo. Evoluímos muito desde então. No entanto, quanto chão ainda tem pela frente até que tenhamos a verdade? Teremos algum dia dinossauros representados sem falhas?

Mas acima de tudo, quem (além de mim) liga?